Gastronomia

Vamos falar sobre liberação miofascial e desempenho físico?

Veja o que os estudos mostraram a respeito das duas principais técnicas usadas para liberação miofacial, em relação a sua eficiência na melhora do desempenho esportivo.

Para que possamos conversar sobre isso temos que entender o tecido conjuntivo e a fáscia muscular e depois falarmos sobre as ferramentas e técnicas que prometem trabalhar na melhora do desempenho.

Fáscia é a maneira de chamar o conjunto de estruturas formadas por tecido conjuntivo. Quando estudamos anatomia ou cortamos carne para o churrasco vemos e tocamos nela. 

É uma faixa com tons claros brilhosos que, no caso do churrasco, reage ao calor se encurtando e deixando a carne mais dura (aconselho retirar ela antes de assar).

Pode parecer uma postagem de culinária isso, mas na realidade é só para exemplificar as propriedades elásticas do colágeno. Sim, a fáscia muscular é formada por colágeno, uma proteína formada por 3 fitas que são formadas por vários aminoácidos, entrelaçadas em forma de hélice.

Essas fitas são compostas, principalmente por glicina, mais de 30% de toda a proteína. O resto é composto por prolina e lisina. Esses aminoácidos são organizados pelos ribossomos e são enzimaticamente dependentes da vitamina C.

A importância da VIT C é tão grande para esse processo que a sua deficiência gera o escorbuto, que é uma doença relacionada à síntese precária do colágeno e que leva a hemorragias.

A fáscia muscular pode ser mais forte que um cabo de aço, ela tem a função de formar os tendões e permitir um levantamento de cargas inimagináveis.

Muitos profissionais tem aplicado uma técnica de automassagem usando um equipamento que tem formato de rolo de espuma.

A justificativa do uso desse equipamento e técnica seria aumentar a “liberação” da fáscia muscular permitindo um alinhamento melhor das estruturas musculares para obter maior ganho de força, potência e por fim, desempenho esportivo.

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