Ao se prescrever um treino, diversas são as variáveis a ser consideradas para poder construir resultados de maneira satisfatória, assim como atender as necessidades de cada pessoa.
Os exercícios devem ser escolhidos, de maneira a poder trabalhar melhor os pontos fracos de cada indivíduo, respeitando sua individualidade biológica.
Na seleção das atividades é comum a dúvida se devem ser escolhidos os exercícios bilaterais ou os unilaterais, pois muitos questionam os efeitos destes dois tipos de atividades e quais seus reais benefícios.
A principal dúvida é de acordo com qual o momento certo de utilizar os dois e qual seria o melhor para obter resultados, dessa forma este artigo busca tirar estas dúvidas para poder assim potencializar o treino.
Índice – Informações que você encontrará nesse artigo:
- Exercícios bilaterais
- Exercícios unilaterais
- Afinal qual incluir no treino?
Exercícios bilaterais
Os exercícios bilaterais são aqueles, nos quais a atividade é realizada de maneira simultânea entre os dois membros.
Segundo Eliassen, Saeterbakken e Tillar (2018), os exercícios bilaterais são mais utilizados no desenvolvimento de força e massa muscular.
Devido à utilização de cargas maiores, a maior parte das pessoas utiliza os exercícios bilaterais como atividades principais nos treinos, sendo também estes os mais prescritos quando o assunto é hipertrofia.
Portanto para alguns estudiosos como Kuruganti e Murphy (2008), na realização de exercícios bilaterais, ocorre o fenômeno do déficit bilateral, que é quando as cargas utilizadas nos exercícios unilaterais somadas são maiores que a carga utilizada no mesmo exercício bilateral.
Rejc et.al. (2009) afirma que há diferentes motivos para o déficit bilateral que vão desde a redução na resposta neural, coordenação e mudança na relação força-velocidade muscular.