Na emoção de cada partida: Conheça a rede de apoio que incentiva os atletas do Pinheiros no Circuito Nacional de Badminton





Tios e padrinhos viajam mais de 600km para ver a afilhada jogar; Mãe sai de Niteroi-RJ para acompanhar o filho.

 

“Quando há amor, não há distância”. Essa frase faz todo o sentido durante a II Etapa do Circuito Nacional de Badminton que acontece no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro para os atletas do Esporte Clube Pinheiros. Pais, tios, padrinhos somaram-se à torcida a cada partida e ponto conquistado. É uma vibração que transcende as quatro linhas de quadra. 

Os tios e padrinhos de Natalya Geisler, Gilberto Tassi e Marileusa Schreibe, por exemplo, saíram de Ibirama-SC e viajaram 680 km para acompanhar o torneio. “Natalya começou desde pequena e estamos nessa jornada há mais de 12 anos. É uma alegria imensa estar aqui. Antes de entrar em quadra falamos para ela: esse é o seu momento de ser feliz”, comentaram. Os padrinhos estavam emocionados em ver Natalya de volta após um período afastada de quadra por lesão. 

Marileusa Schreiber, Natalya Geisler e Gilberto Tassi. Foto: Matheus Roushinol/ECP

A mãe de Welton Menezes também não mediu esforços. Saiu de Niterói, no Rio de Janeiro, para acompanhar o filho. “Sou uma mãe que estou sempre acompanhando, mesmo quando não consigo estar presente, assisto às partidas pelo celular. Falo para ele prestar atenção nos jogos e que qualquer coisa eu estou ali para poder dar um abraço de mãe, incentivando. Ver ele jogar me passa um filme pela cabeça, por toda a trajetória dele. Vale a pena cada segundo”, comentou Simone Juvenal. 

Simone Juvenal e Welton. Foto: matheus Roushinol/ECP

Eduardo Pierini também conta com sua mãe, Luciana Pierini, que está ali vibrando a cada ponto. “Eu torço muito e às vezes até bate um receio dessa torcida influenciar desfavoravelmente. Mas, estou sempre junto, dando apoio: seja uma água, um gatorade, uma palavra de conforto para acalmar. Fazendo o papel de um verdadeiro amor de mãe”, relatou. 

Eduardo Pierini e Luciana Pierini. Foto: Matheus Roushinol/ECP

E torcida é o que não falta para Vivian Iha. A jovem talento do Pinheiros conta com a tia Tiemi Miyamoto, com a avó, Tieko Ueda Miyamoto, e a mãe, Fernanda Iha. “É muito bacana ver ela jogando. A gente assiste e sofre junto. Mesmo ganhando, mesmo perdendo, parece que o coração vai sair pela boca. Tenho muito orgulho por tudo o que ela tem conquistado”, comentou Tiemi. A avó, Tieko, relembrou quando Vivian comentou que seria jogadora de Badminton. “Ela era pequena e disse que queria jogar Badminton e ser super campeã. Estou aqui acompanhando e vendo toda essa jornada de perto”, disse. Fernada Iha, mãe de Vivian, falou sobre o apoio. “Somos a base. É onde ela busca forças para conquistar as vitórias e nos resultados adversos estamos ali para o acolher,”completou.

 

E essa rede de apoio dos atletas também passa pela lapidação dos treinadores. Fran Lima, treinadora de alto rendimento do Badminton do Clube, falou sobre essa questão, “Em quadra já começamos a trabalhar isso: Da persistência, da superação. É 50% mental e 50% físico e técnico. E trabalhamos também não só a formação do atleta, como também da pessoa: Personalidade, honestidade, jogo limpo e principalmente o respeito, seja com o adversário, companheiro de equipe, treinadores e todos que estão trabalhando ali naquele bem maior”, finalizou.

A treinadora Fran Lima. Foto: Matheus Roushinol/ECP