Polícia Civil prende mais dois integrantes de grupo criminoso envolvidos no vazamento de informações sobre operação policial

Foto: Divulgação / PCSC

A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO/DEIC) com apoio das demais especializadas da DEIC prendeu nesta quinta-feira, 26, em Palhoça, mais dois integrantes de organização criminosa envolvidos no vazamento de informações sigilosas de investigação da DRACO. Também foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão que resultaram na apreensão de telefones celulares e anotações referentes aos fatos investigados.  

Após a deflagração da 2ª fase da operação Tio Patinhas, que visava cumprir 69 mandados de busca e apreensão e três ordens de sequestro de bens, chegou ao conhecimento da DRACO/DEIC inúmeros relatos de que a operação havia vazado e que diversos investigados teriam sido avisados previamente sobre a data da operação policial, o que prejudicou o cumprimento das ordens judiciais.

Diante disso, foi instaurado inquérito policial para apurar a prática dos crimes de associação ao tráfico, participação em organização criminosa e violação de sigilo funcional.

No curso da investigação já haviam sido presos dois integrantes do grupo investigado pelo vazamento de dados, sendo uma ex-estagiária do fórum da Capital que prestava serviços para a organização criminosa investigada e um integrante do mesmo grupo.

A ex-estagiária foi a responsável por acessar indevidamente os autos daquela investigação sigilosa por mais de 25 vezes, realizando grande parte dos acessos no período da madrugada e de sua própria residência, durante o final de semana que antecedeu a operação Tio Patinhas 2.

Diante disso foi acionado o Núcleo de Inteligência do Tribunal de Justiça – NIS/TJSC, que prestou total apoio. As investigações continuaram e foi apurado o envolvimento de outras pessoas, integrantes de organização criminosa que atuam nesse complexo esquema criminoso, associado ao tráfico de drogas e a organização criminosa, voltado ainda à violação do sigilo de investigações sensíveis. Até o momento já foram presos quatro integrantes da ORCRIM investigada.

A equipe da DRACO/DEIC reforça seu compromisso em prol da sociedade catarinense, no enfrentamento das organizações criminosas voltadas ao tráfico de drogas e a prática do outros crimes.