O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, assistiu neste domingo (6) à conquista do inédito hexacampeonato da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de Futsal. A bela campanha do Brasil no Uzbequistão acabou com um jejum de 12 anos sem o Brasil conquistar o título Mundial e ampliou a hegemonia do país na competição. O time comandado por Marquinhos Xavier venceu a Argentina por 2 a 1 e se sagrou campeão invicto.
Ednaldo Rodrigues acompanhou a decisão na tribuna na Humo Arena, em Tashkent, ao lado do presidente da Fifa, Gianni Infantino. Em seguida, o presidente da CBF participou também da cerimônia de premiação da delegação brasileira.
“Parabéns a todos os atletas e integrantes da comissão técnica pela histórica conquista da Copa do Mundo. Foi uma noite mágica aqui no Uzbequistão. Todos gravaram neste domingo os seus nomes na história da modalidade”, afirmou o presidente da CBF, que investiu alto na preparação da equipe para a disputa do Mundial.
CBF ampliou investimentos na atual gestão
Desde o início da gestão de Ednaldo Rodrigues, o futsal teve um crescimento de investimento, em um crescimento exponencial ao longo dos últimos anos. A parceria começou em agosto de 2021, mês que Ednaldo assumiu o comando interino da entidade. Desde então, a Seleção fez mais de 100 jogos, somando as equipes principais e de base masculinas e femininas.
Para o Mundial, o time ficou quase dois meses se preparando para a disputa do torneio, além de contar com investimentos exclusivos na comissão técnica.
Neste ciclo de Copa do Mundo, a CBF fez o período de treinamento mais longo da história. A delegação ficou dois meses treinando em Teresópolis, Nova Friburgo e Rio de Janeiro antes de embarcar para o país do Mundial.
“Todo o investimento feito pela CBF é a prova que sempre acreditamos no talento dos nossos jogadores. Não medimos recursos para essa conquista no Uzbequistão. O resultado apareceu. Vamos fazer mais”, disse Ednaldo Rodrigues
No ciclo até a Copa do Mundo, a Amarelinha foi vencedora. Conquistou seis títulos: em 2022, ano da eleição de Ednaldo Rodrigues, o Torneio Internacional de Toulon; em 2023, a Copa das Nações e a Conmebol Liga Sul-Americana edição 2019 e a Conmebol Liga Evolução edição 2023 – Zona Norte; e em 2024, a Conmebol Liga Evolución edição 2023 e a Copa América.
“Os atletas mostraram muita garra e habilidade neste Mundial e merecem todas as homenagens”, acrescentou Ednaldo Rodrigues.
Essa foi a primeira final entre os rivais sul-americanos no Mundial. Antes da noite histórica no Uzbequistão, o Brasil foi campeão em cinco ocasiões: 1989, 1992, 1996, 2008 e 2012.
O Brasil chegou ao título numa campanha memorável. Invicto, o time venceu todos os adversários e conquistou as principais premiações individuais.
O Brasil teve o melhor jogador, o artilheiro e o melhor goleiro da competição. Dyego foi eleito o melhor do torneio. Marlon ficou com a chuteira de prata.
Com dez gols na competição, Marcel foi o artilheiro do Mundial. Já o goleiro Willian fez uma atuação histórica no Mundial e ficou com o prêmio do melhor da posição. Ele fez dezenas de defesas difíceis na decisão.